COMEÇOU O JOGO POLÍTICO EM CAMPOS
A grande movimentação política, acontecida esta semana em Campos, foi a saída do ex-deputado Claudecis das Ambulâncias do grupo político liderado por Anthony Garotinho, para integrar o estafe do prefeito Alexandre Mocaiber.
A pergunta dos campistas mais antenados no processo político local, que não quer calar, é o que teria motivado o ex-legislador a mudar de lado. Claudecis alega que abriu da disputa do pleito em favor da candidatura a releição de seu irmão Sadi Francisco, atualmente vereador da base governista.
Na verdade, vejo implicitamente, uma jogada política visando as eleições de 2010. Se meu pensamento corresponder as intenções de Claudecis, devo admitir que ele jogou bem. Ganhou um cargo importante que lhe vai permitir fazer política e ter recursos para selar sua candidatura a deputado estadual em 2010.
Ao contrário Paulo Feijó, presidente do PSDB local, não abre mão de sua candidatura a vereador. Alega que político sem mandato não tem força, não obstante ao fato de ser presidente do seu partido e fazer parte do estafe municipal, através de Paulo Vizella, paulo Cassiano, Ivanildo Cordeiro, Robson Colla e, por último, Demerval Crespo, o "Valzinho".
Feijó, ao lançar sua candidatura a vereador, mexeu com os vereadores que se filiaram ao PSDB (Nildo, Ailton e Faria) e acirrou uma briga interna no partido, inglória, diga-se de passagem. Seu desgaste político, depois desse episódio foi inevitável, a ponto de alguns de seus ex-seguidores vislumbrarem um fracasso anunciado nas urnas.
Sem querer entrar no mérito da fidelidade partidária e das idéias, ao meu ver, Claudecis foi mais inteligente do que Feijó, que deveria adotar a mesma postura e disputar de forma mais estruturada uma eleição a deputado federal, saindo deste pleito e dando uma de "paizão" para os vereadores do partido que preside.
Quanto ao PMDB de Garotinho, a alegação é de que está havendo uma depuração no quadro partidário. Ora, não foi Garotinho que migrou para o PMDB e, logo pegou a sua presidência a nível regional. Depuração, na verdade, é "conversa para boi dormir".
Vamos aguardar os próximos capítulos da política campista para sabermos se as nossas análises tem procedência.
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