quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

ESCLARECENDO
Após várias tentativas frustradas de retirar somente os comentários fortes a respeito de possíveis personagens envolvidos nos artigos: "E o Farol 2009 e a Corrida de Santo Amaro vai acontecer" resolvi excluir totalmente as duas postagens. Porém republico-as em respeito aos leitores do nosso espaço e peço encarecidamente que os comentaristas não citem nomes e nem façam ofensas pessoais a quem quer que seja. O nosso muito obrigado, desde já.
E O FAROL 2009? Faltando poucos dias para começar oficialmente a temporada de veraneio na nossa única praia, o Farol de São Thomé, ainda não se tem conhecimento do que acontecerá por lá nos meses de janeiro e fevereiro. Até ao presente momento não foi feita nenhuma divulgação oficial das atividades esportivas e outras, que tradicionalmente acontecem todos os anos. É fato que existe uma “equipe” de transição que, inclusive, possui um coordenador específico para promoção do Farol 2009 e também um gestor esportivo já investido extra-oficialmente no cargo de presidente da Fundação Municipal de Esportes. Ambos possuem de forma primária (para não dizer urgente) a missão de fazer o Farol 2009 acontecer. Mas até agora nada sabemos. Sabemos que a nossa cidade passa por momentos dificieis por conta das incessantes chuvas que tem promovido enchentes, destruição, desabrigados, enfim um caos intenso no município. Mas, sabemos também que existe dentro da equipe de transição pessoas com a incumbência de tratar especificamente desta questão. Alegar falta, ou desconhecimento das verbas disponíveis para promover o Farol de São Thomé e gerar emprego, renda, fomentando a economia local, através do turismo. E, não divulgar um calendário de promoções diversas (inclusive as desportivas) para se dar continuidade ao que foi criado pelo então Prefeito eleito, Sr. Anthony Garotinho, após ter herdado a PMCG do prefeito Zezé Barbosa (adversário político à época), em condições muito mais adversas do que a atual me parece uma certa falta de vontade (ou será incompetência?). Estranha-me, ainda mais, essa letargia na divulgação das atividades que serão desenvolvidas no verão do Farol, quando acompanhando via meios de comunicação diversos, inclusive pela internet, deparo-me com as seguintes noticias e postagens em blog’s diversos. Fiz alguns recortes para ilustrar o que escrevo e transcrevo logo no final do artigo. Acredito que as pessoas escolhidas pela Prefeita Rosinha, e que tem a responsabilidade de fazer do Verão do Farol 2009 um grande evento, irão se esmerar para isso. Aliás, acredito ser este o primeiro grande teste para eles se manterem num governo que tem prometido ser técnico e competente. Abaixo os recortes que mencionei acima: DO BLOG URURAU.COM.BR 11/12/2008
“TRANSIÇÃO FACILITADA
Trabalho normal na Guarda e Fundação de Esportes” “No primeiro caso, o nome anunciado por Rosinha Garorinho foi o de Magno Prisco, que assume a presidência da FME tendo uma condição muito favorável desde que iniciou o processo da transição, encontrando no atual presidente, Ivanildo Cordeiro, todas as condições para tomar ciência do funcionamento de todos os projetos que são realizados, além de compartilhar o planejamento dos projetos para o verão 2009, que já está pronto.“Nós não tivemos dificuldade alguma com o Cordeiro, muito pelo contrário, pois ele nos concedeu todas as informações e estamos com os dados que precisávamos para planejar nosso trabalho que se inicia em janeiro. A programação esportiva do Farol de São Thomé está pronta e pudemos trabalhar em conjunto”, declarou o futuro presidente da FME, Magno Prisco”. O DIÁRIO NEWS
Programação do Farol é planejada pela Fundação
Cotado para assumir a FME, Maguinho participou da elaboração
Ainda em sistema de transição, a atual e futura administração da Fundação Municipal de Esportes (FME) trabalha em conjunto para elaborar a programação esportiva do verão na praia do Farol de São Thomé. Segundo o presidente Ivanildo Cordeiro, os eventos estão todos definidos, restando apenas a divulgação oficial, que deverá acontecer nos próximos dias.Assim como nos últimos anos, várias modalidades terão oportunidades e alguns eventos tradicionais voltarão a ocorrer, como a prova de ciclismo na Avenida Atlântica, competições de artes marciais e os campeonatos de beach soccer e futebol de grama, que leva um grande público para os locais de jogos. Ivanildo Cordeiro revelou que a programação foi elaborada por sua equipe, mas assim que o nome de Magno Prisco, o Maguinho, foi confirmado como responsável pela transição no setor, ele fez questão de enviar para a futura administração, para que esta fizesse as alterações necessárias e desse o aval. Sobre a transição, o presidente da FME diz que o trabalho está sendo tranqüilo e a porta da Fundação está aberta para quem for assumir. “Não estamos dificultando nada. Tudo que foi pedido pela equipe de transição nós cedemos e não estou encontrando dificuldades para trabalhar com Maguinho, que é uma pessoa muito tranqüila”.Responsável pela transição nesta pasta e um dos nomes mais cotados para assumir a Fundação de Esportes, Maguinho elogiou a administração de Ivanildo Cordeiro e fez comentários sobre a programação esportiva do verão no Farol. “A programação foi muito bem elaborada e está agradando a todos os esportistas. Quem assumir a FME vai encontrar um bom legado deixado por Cordeiro”, disse o ex-jogador do Americano, que é graduado em jornalista com pós-graduação em administração esportiva. Fonte: O Diário News - Pesquisa no Google sob o título de Magno Prisco
E A TRADICIONAL CORRIDA DE SANTO AMARO VAI ACONTECER?
Tenho recebido inúmeros telefonemas de atletas de corrida de rua de Campos e de cidades outras. A pergunta é a mesma: Vai haver a Corrida de Santo Amaro? Esses atletas me telefonam acredito por eu ser uma das pessoas que promove corridas em Campos e que, na medida do possível, estou sempre nas promoções desta modalidade desportiva de outras cidades. Como eu também não sei, se haverá ou não a tradicional Corrida de Santo Amaro, peco que liguem para Fundação Municipal de Esportes. Quase sempre me retornam a ligação ainda sem saberem, pois da FME dizem que esse evento já e um encargo da nova gestão. É de se estranhar a não divulgação da programação esportiva para o verão de 2009 em Farol de São Thomé. Já estamos praticamente no início oficial da temporada de veraneio em nosso litoral e até o momento nada foi divulgado. A tradicional Corrida de Santo Amaro, realizada como parte dos festejos do Santo padroeiro da Baixada Campista, talvez a festa religiosa e, ao mesmo tempo profana, é a mais tradicional prova do atletismo de rua de toda cidade, que reúne centenas de pessoas de várias localidades e cidades, sempre no dia 15 de janeiro (dia de Santo Amaro). Foi idealizada e realizada por muitos anos pelo saudoso Juca Soares, um dos maiores incentivadores da Corrida de Rua de nossa cidade. Sempre aconteceu num percurso que variou de Santo Amaro a Farol de São Thomé e, por últimas vezes, no sentido contrário, num percurso de aproximadamente 15 quilômetros. É de se ressaltar que todos eventos, especialmente os desportivos, precisam de tempo hábil para serem planejados e bem executados. Os organizadores de eventos, necessitam de tempo para confeccionar os recursos materiais (troféus, camisas, etc.), treinar os inúmeros apoiadores que irão trabalhar, definir a logística das competições, agregar participantes, divulgar e inúmeras outras ações em que prazos são demandados. E, é de bom alvitre, relembrar que estamos a praticamente quinze dias para o dia de Santo Amaro. Que os responsáveis pela execução do “Verão 2009” no Farol de São Thomé deixem as desculpas de lado e comecem a se mexerem. Quanto as chuvas, as cheias, os desabrigados, os desalojados, etc. tem quem cuide. Como tem quem cuide de fazer o Farol 2009 acontecer. Aliás, aí vai uma dica: Façam a Corrida da Solidariedade, arrecadando mantimentos e roupas para os desabrigados, vítimas das cheias.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

MAIS UMA MANIFESTAÇÃO PÁRA CENTRO DA CIDADE
Neste momento (11 horas), uma manifestação dos comerciantes do Shopping Popular Michel Haddad parou o trânsito da R. Ten. Cel. Cardoso, sentido Centro da cidade e da R. Barão do Amazonas, sentido Praça da República. Os comerciantes reivindicam energia elétrica, que foi cortada pela concessionária AMPLA em virtude do não pagamento das contas de luz pela PMCG. A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal estão no local para garantir a ordem, mas no entanto não se intrometem na manifestação dos comerciantes, que alegam prejuízos e descaso do Poder Público Municipal. Palavras de ordem, cartazes e muita gente revoltada (desde motoristas a comerciantes). Este é o cenário no entorno do Shopping Popular. Os comerciantes garantem que se a situação em que se encontram (sem energia elétrica) perdurar, as manifestações também serão acentuadas e com consequencias imprevisiveis. Veja as fotos tiradas pelo blogueiro neste instante:

sábado, 27 de dezembro de 2008

"QUANTA MALEDICÊNCIA..."
Dizem que o grande volume de verbas que a cidade de Campos recebeu nos últimos anos, "vazou" pelos ralos. Será que essas pessoas que afirmam isto não percebem que Campos não tem ralos. Olhem a prova da falta de ralos nas fotos abaixo, emprestradas do Blog do Roberto Moraes:
Rua Manoel Teodoro na Pelinca
Pq. São José - Guarús
Pq. São José - Guarús

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

ROBERTO MORAES ANUNCIA EM SEU BLOG TRANSFORMAÇÃO DO CEFET-CAMPOS
Cefet entrará 2009 como IFF
Depois de dez anos em que se transformou de Escola Técnica Federal em Cefet, a instituição federal de ensino tecnológico que em 2009 completará 100 anos, deixará 2008 junto com a denominação de Cefet para ser o IFF, Instituto federal Fluminense. Na próxima segunda-feira, 29 de dezembro, o presidente Lula no Palácio do Planalto sancionará a Lei que estabelece as diretrizes para o funcionamento de 38 Institutos de norte a sul do país. Na verdade, o nome completo será Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, mas, está sendo optado de chamar resumidamente de IFF, ou Instituto Federal Fluminense.O ano de 2009 que já iniciará com a nova denominação e mais atribuições e responsabilidades deixa para trás, um ano vitorioso em que a primeira mulher a dirigir o Cefet, em toda a sua trajetória centenária, a professora Cibele Daher Botelho Monteiro liderou uma equipe que produziu resultados interessantíssimos: a 5ª colocação entre todos os Centros Universitários do país e a 1ª no estado do Rio de Janeiro, numa avaliação da qualidade dos cursos superiores. O início das atividades no campus Cabo Frio e a construção ainda em andamento do campus Itaperuna. O início de um dos projetos de Cooperação Internacional alicerçado num pé no primeiro mundo e o outro nos países em desenvolvimento, através de Angola, na África. A ampliação do campus Guarus, a consolidação da Unidade de Pesquisa Agro-ambiental em Barcelos. A recepção do Colégio Agrícola Ildefonso Borges, agora o campus Bom Jesus. A realização de concurso público com a contratação de quase duzentos novos servidores para dar conta destas novas responsabilidades. PS.: Atualizado às 15:34: Com esta nova institucionalidade, o IFf está autorizado a manter 50% das suas matrículas com os cursos técnicos, 20% com as licenciaturas e 30% com outros cursos de graduação e pós-graduação. Atualmente o Cefet possui 11 mil alunos matriculados nos seus diversos cursos, desde o ensino médio até o mestrado em Engenharia Ambiental. Com a instalação plena de todos os campi, mais os núcleos avançados, o IFF deverá alcançar o número de 16 mil alunos matriculados até o ano de 2011. Para isso, deverá contar com aproximadamente mil servidores em todos os campi. Com a nova institucionalidade a direção geral da autarquia federal terá uma estrutura de reitoria e pró-reitorias que administrarão o Instituto Federal Fluminense (IFF) como um sistema, onde cada campus terá autonomia e um projeto integrado para atuação tanto na área de ensino, como também de pesquisa e extensão. Fonte: Blog do Roberto Moraes

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

SENADO APROVA PEC QUE AUMENTA O NÚMEROS DE VEREADORES NO PAÍS
Agência Brasil O Senado aprovou na madrugada desta quinta-feira a proposta de emenda à Constituição (PEC) que aumentou em 7.343 o número de vereadores no país. Atualmente, o país tem 51.748 vereadores e, com a PEC, esse número passará para 59.791. Para aprová-la, os senadores fecharam acordo para cumprir em um só dia os prazos constitucionais de discussão da matéria e votação em dois turnos. Como garantia de que o aumento no número de vereadores não representará mais gasto no Orçamento de 2009, os parlamentares se comprometeram votar, em fevereiro, emenda do senador Aloízio Mercadante (PT-SP) que mantém para o ano que vem o mesmo recurso orçamentário repassado às Câmaras Municipais em 2008. A emenda será incorporada a uma PEC paralela que tramita na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A emenda à Constituição aprovada hoje vai agora à promulgação. Durante a semana, vereadores de todo o país fizeram uma peregrinação aos gabinetes para pedir a inclusão da matéria entre as prioridades do esforço concentrado do Senado evitando que a apreciação da PEC ficasse para o ano que vem. Esta é a última semana de trabalho dos parlamentares que entram em recesso a partir de sexta-feira (19), voltando a trabalhar somente em fevereiro de 2009. O parecer do relator César Borges prevê 24 faixas de limites de vereadores nas Câmaras Municipais. Os municípios com até 15 mil habitantes terão o mínimo de nove representantes e os municípios com mais de 8 milhões de habitantes terão o máximo de 55 vereadores. O total de vereadores passará a ser 59 mil. A proposta também reduz o limite de gastos com as Câmaras Municipais. A PEC estabelece que poderão ser gastos o mínimo de 2% e o máximo de 4,5 % do orçamento municipal. Atualmente, os gastos variam de 4,5% a 8 %. Pela proposta aprovada, as faixas de gastos foram divididas em cinco, de acordo com a arrecadação. Os municípios com arrecadação de até R$ 30 milhões por ano podem gastar com os legislativos municipais até 4,5% da receita; arrecadação de R$ 30 milhões a R$ 70 milhões, gastos de até 3,75%; de R$ 70 milhões a R$ 120 milhões, gastos de até 3,5 %; de R$ 120 milhões a R$ 200 milhões, gastos de 2,75 %; e, acima de R$ 200 milhões, os gastos podem ser de até 2 % do orçamento.

domingo, 14 de dezembro de 2008

A LOTERIA DO AMANHÃ
Por Alberto Dines O preço do barril de petróleo fechou na quinta-feira a US$ 49.62, mas no dia 3 de Julho chegou a ser cotado a US$ 145.29. Em pouco mais de quatro meses (na realidade, 140 dias) o ouro negro perdeu 63% do seu valor. Na época do pico considerava-se a hipótese de que chegaria aos 200, agora já se admite um recuo para 30 dólares. Quem pressentiu a disparada? Quem augurou a queda? Em sua ansiosa busca pela perfeição o ser humano ainda não conseguiu conformar-se com dois notáveis fracassos: não alcançar a imortalidade e sentir-se incapaz de prever o futuro. No primeiro caso, contenta-se modestamente com o aumento dos índices de longevidade. Mas no segundo resiste em reconhecer que a futurologia não é ciência exata. A teoria dos jogos, a lei das probabilidades, a própria estatística e a matemática oferecem ferramentas capazes de minorar a impotência humana diante do inesperado e imprevisível. Teimoso, obcecado com a figura do profeta (mesmo sabendo que na antiguidade eram marginais que ousavam dizer a verdade aos poderosos), o homem moderno insiste na devoção à bola de cristal. Ainda prefere antever a conhecer. Exemplo desta inclinação divinatória está na evolução da palavra cenário que designava os ambientes (ou paisagens) onde se desenrolavam ações ou representações e que agora significa também um conjunto de prognósticos. Uma exibição de profetismo foi oferecida na quinta-feira pelo Conselho de Inteligência Nacional dos EUA (NIC, na sigla em inglês), que reúne as agências de inteligência e prepara a cada quatro anos, justamente no intervalo que antecede a posse do novo presidente, um documento onde se cruzam as tendências e projeções de médio prazo. O prognóstico divulgado vai até 2025 e descortina um mundo multipolar ainda com os EUA exercendo o papel de superpotência no campo econômico e militar. Além de novos atores estatais – os conhecidos “emergentes” como China, Índia e Brasil – a boa notícia é que o estudo prevê o aparecimento de atores não-estatais, uma espécie de 3º Setor Globalizado com a participação de empresas, tribos, comunidades, entidades religiosas, ONGs, associações internacionais e tribos. A má notícia é que neste elenco será impossível evitar o aparecimento de organizações criminosas de grande porte. Nenhuma novidade. Qualquer seminário, colóquio ou congresso sobre os próximos 10, 15 ou 17 anos seria capaz de fazer as mesmas prospecções com base nos desdobramentos da atual conjuntura. Mais complicado será determinar o momento em que as mudanças climáticas começarão a produzir as anunciadas calamidades, quando é que a proliferação nuclear escapará do controle internacional e como serão formatados e acionados os dispositivos para reverter a atual crise do sistema financeiro acordados na reunião do G-20 do passado fim de semana. Isso ninguém sabe. Mais importante do que malabarismos futurísticos são os exercícios de realismo e eficácia. No lugar de imponderáveis previsões para enfrentar situações aleatórias e imaginárias, melhor optar por decisões corretas para fazer face ao presente. Os autores da Constituição dos EUA sabiam que não poderiam fazer uma carta magna definitiva, intocável, então a redigiram de forma compacta, mais atenta aos princípios do que ao casuísmo e até dotaram-na de emendas anti-emendas que a desvirtuassem. Quando as lideranças do Velho Mundo, em meio aos escombros da 2ª Guerra Mundial pensaram num modelo de reconstrução dos seus países, escolheram um sistema de cooperação supranacional que tornou-se emblema dos novos tempos - a União Européia. Ao criar um Ministério de Assuntos Estratégicos, o atual governo embarcou na mitologia do porvir, esquecido do devir, o vir-a-ser, a transformação constante, continua. Cada decisão precária e mambembe torna o futuro mais distante. Se o presidente Barack Obama não criar um sistema de atendimento médico universal, os EUA sequer chegarão a 2025 como potência mundial. O futuro faz-se agora. Com competência. Os estragos institucionais que testemunhamos têm algo em comum: todos resultam de opções recentes, recentissimas, porem toscas, desenhadas para serem descartadas. Na loteria do amanhã, ganha quem aposta no hoje.
ESPANHOLA BATE RECORDE MUNDIAL DE 400m MEDLEY
A espanhola Mireia Belmonte Garcia bateu neste domingo o recorde mundial dos 400 metros medley em piscina curta (25 metros, durante a disputa do Campeonato Europeu de Natação, em Rijeka, na Croácia.Belmonte, de apenas 18 anos, cravou a marca de 4min25s06, superando o recorde anterior da norte-americana Julia Smit, de 4min25s87, conquistado no mês passado, em Toronto, no Canadá.A medalha de prata na prova dos 400 metros medley ficou com a italiana Alessia Filippi, com o tempo de 4min26s06, e o bronze foi para a também italiana Francesca Segat, que fez 4min27s12. Fonte: Agência Estado
NÃO É O CORRETO!
Corrida pela boa forma lota academias às vésperas do verão
Ex-BB Jaque Khury combina exercícios e dieta saudável.Malhação serve para compensar a comilança do Natal.
No mês do Natal, a corrida pela boa forma fica mais intensa nas academias, e quem vai viajar ou se esbaldar na comilança tem aproveitado os últimos dias do ano para malhar e manter as pazes com a balança até o verão chegar com tudo. Segundo Nassim Hueb, diretor de vendas da Bio Ritmo, de São Paulo, todas as atividades físicas são procuradas na academia nesta época do ano. “Além de ter mais gente matriculada, a freqüência também aumenta porque está calor, faz sol e todo mundo está de olho na praia”, diz Hueb. A gerente Anna Rozov, da academia Companhia Atlética do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, conta que essa é a época de colher os frutos da malhação, principalmente quem começou em meados de setembro. “As pessoas sabem que precisam de um certo tempo para o corpo ficar condicionado”, diz. Fonte: G1
NÃO É VERDADE?

sábado, 13 de dezembro de 2008

SEM CANSAR DE REPETIR
DESENVOLVIMENTO DO ESPORTE NA CIDADE DE CAMPOS COM OPORTUNIDADES PARA TODOS: COMO COMEÇAR?
* Vitor Augusto Longo Braz Ao término dos Jogos Olímpicos necessário se faz algumas reflexões a cerca do baixo rendimento da delegação brasileira. Podemos começar essa reflexão pela nossa Campos dos Goytacazes. Ao fazermos uma abordagem em relação ao tema em questão, nossa principal finalidade é tentar contribuir de alguma forma para o desenvolvimento do esporte campista num todo. Dessa forma, toda a ideologia apresentada neste texto configura-se em pensamento próprio. Pensamos no esporte como uma vertente da educação, ou melhor, consideramos o esporte como uma das mais poderosas ferramentas da educação, que leva a reboque de sua prática a qualidade de vida, a saúde, a cidadania e a promoção social, onde as oportunidades oferecidas através da Educação Física são capazes de transformar cidadãos, aumentando a auto-estima, a capacidade e os horizontes através do esporte e atividade física e de lazer. Na verdade o esporte brasileiro ainda é feito de ilhas de excelência, na grande maioria dos casos. Não existe uma massificação do esporte, no sentido de estar próximo das pessoas, estar nas escolas, fazer parte do cotidiano das pessoas. Acreditamos que o esporte tem que deixar de ser restrito a um espetáculo de televisão e passar a fazer parte do dia- a- dia das pessoas. Isso é essencial para a inclusão social, a auto-estima e outros fatores de formação dos jovens. Mas para tentarmos desenvolver este tema, de forma pragmática, é necessário que apontemos algumas políticas públicas que visem o desenvolvimento do esporte como um todo. Para isso, necessário se faz, que levemos em conta a dimensão territorial e habitacional de nossa cidade. Somos uma cidade de quinhentos mil habitantes em média, e de uma extensão territorial imensa. Temos que pensar em proporcionar oportunidades para todos os cidadãos campistas. Desde os que moram em áreas centrais, até aqueles que moram na periferia e distritos distantes como a: Baixada Campista (Donana, Baixa Grande, Farol de São Tomé, Tocos, etc.), na Região Norte (Morro do Coco, Cons. Josino, Vila Nova, Travessão, etc.) e na Região Sul (Tapera, Ururaí, etc.). Imaginem a quantidade de jovens em idade de iniciação desportiva, oriundos dessas localidades, muitos com talentos natos, que, no entanto, se encontram sem oportunidades e, dessa forma, excluídos de desenvolverem-se através do esporte e da atividade física. Não é raro vermos um, ou outro, atleta dessas localidades periféricas despontarem no cenário esportivo nacional, após passar de forma anônima pelo esporte em nossa cidade. Nossa cidade conta com um potencial financeiro (25ª cidade em arrecadação entre as 5.565 cidades do Brasil), potencial técnico (duas Universidades com curso de Educação Física), porém não conta com uma infra-estrutura básica para permitir o desenvolvimento do esporte com um todo. Não temos sequer um ginásio público decente para atender as necessidades das poucas equipes de ponta de Campos. Não temos uma pista de atletismo. Isto chega ser vergonhoso. Mas olha só que paradoxo: A Prefeitura de Campos já teve um time milionário (atletas com grandes salários) de basquete masculino e um de vôlei feminino. Essas equipes treinavam em ginásios alugados, faziam a preparação física e técnica em ginásios alugados e jogavam em ginásios alugados. Ou seja, esses times milionários, ficaram, cada vez mais caros. Mudou o governo e acabaram com as equipes. E o que é de se questionar: pagamos caro por essas equipes durante alguns anos e o que eles deixaram de legado para a população campista, em especial os praticantes de esportes? Essa é a pergunta que fica: O que essas equipes deixaram para Campos, ou melhor, perguntando, qual foi o desenvolvimento que o esporte campista teve com essas equipes? Acabaram-se as equipes, acabaram-se essas modalidades em Campos. Isso não é desenvolvimento, concordam? Mas gastaram-se muito. No nosso entender Campos precisava estar dotada de infra-estrutura capaz de atender a todos os cidadãos campistas, desde aqueles da área central até àqueles moradores das áreas periféricas mais distantes. Falo em construção de complexos desportivos na baixada, em Guarús, na Região Norte, na Região Sul, além de uma Vila Olímpica nos moldes e padrões internacionais, que seja capaz de abrigar competições internacionais. Mas não, o esporte em Campos é varejista, mesmo com um orçamento em torno dos 8 milhões de reais/ano. Uma pena!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

ASSIM SERIA A SEDE DA FME, ANTIGA AABB
Fotos emprestadas do blog do Sepé
Mais uma etapa perdida no esporte de Campos. Já não sei quantas gerações foram privadas dos benefícios do esporte. Atividade, aliás, que só serve de discurso em épocas de eleição. Esse novo governo tem tudo para dar uma virada nesse jogo. Estou confiante.
A QUEM PERTENCE O DIREITO DO AUTOR?
Leonardo Brant - Cultura e Mercado 09.12.2008 À frente do Ministério da Cultura, Gilberto Gil pautou, em vários ambientes e fóruns, a questão dos direitos autorais. As diretrizes do Plano Nacional de Cultura apontam para a reformulação da legislação. Órgãos recolhedores e sociedades de autor estão sob a mira dos artistas e especialistas no tema. A Organização Mundial da Propriedade Intelectual é questionada em relação à sua legitimidade. O Creative Commons surge como uma importante plataforma de defesa da chamada Cultura Livre, mas está longe de ser unânime, como aponta o artigo de Flavio Paiva, nesta edição. Especialistas em economia criativa dizem que o mercado da propriedade intelectual é bom para países “em desenvolvimento”, embora o Brasil sustente há anos os países mais ricos na exploração desses direitos. O assunto é polêmico e merece uma discussão ampla, com espaço para vozes dissonantes. As várias nuances e dimensões da questão precisam ser confrontadas, pois está chegando a hora do país enfrentar as contradições do sistema de propriedade intelectual - que são contradições do capitalismo, diga-se - e optar por uma plataforma que contemple a diversidade cultural e o acesso amplo à cultura, que permita o desenvolvimento de suas indústrias culturais e que posicione o país em torno de um modelo de desenvolvimento sustentável, não somente para si, mas também para povos e nações menos favorecidas. Do ponto de vista do criador é preciso dar mais autonomia para o autor decidir sobre a sua obra, muitas vezes tomadas unicamente em prol de interesses das indústrias culturais, apropriando-se via contratos de cessão de direitos patrimoniais. Desde que Walt Disney criou o Mickey e o licenciou para uma indústria de relógios que a indústria cultural vive dessa exploração, hoje de maneira muito mais sofisticada e voraz. Há ainda os sistemas de arrecadação e controle, que devem atuar em benefício do autor, mas não contra toda a sociedade que precisa acessar a sua obra.Para um país e sua política interna e externa é preciso garantir ao autor a sua capacidade de criar e viver de sua obra, ao público o acesso a esta e de todas as outras obras produzidas pela humanidade. Ao mesmo tempo, pode permitir o surgimento de uma indústria de cultura local, que explore comercialmente as criações locais e distribua seus conteúdos pelo mundo, gerando empregos e divisas para o país. Pode também oferecer o seu mercado interno às indústrias culturais estrangeiras, que se beneficiam de infra-estrutura, benefícios fiscais e condições favoráveis à difusão de seus produtos de entretenimento, com remessas de lucro para seus países de origem, nos termos dos tratados internacionais. E pode ser tudo isso ao mesmo tempo, desde que o foco seja o bem estar social (de todos). Como não estamos aqui para fechar nenhuma questão, perguntamos: - Qual o modelo de gestão de propriedade intelectual mais interessante para o Brasil? - Como lidar com o incentivo às indústrias culturais locais em relação às multinacionais? - Como garantir acesso à população com um sistema proprietário, que eleva o preço dos conteúdos culturais?

CONCORDO PLENAMENTE

DO BLOG ASPECTOS

Postado por Avelino Ferreira às 06:22 Faltando apenas alguns nomes para completar o primeiro escalão de Rosinha, há expectativa quanto ao nome do jornalista Carlos Cunha, um dos poucos nomes de proa da campanha que ainda não foi anunciado para um cargo de confiança da prefeita eleita.
E O FAROL 2008?
Me parece que os nomes dos artistas que farão parte da programação de shows do Verão 2008 em Farol de São Thomé já estão definidos. Inclusive foi alardeado uma grande economia com a contratação destes artistas em relação ao mesmo período do ano passado. Na parte artística tudo leva a crer que anda indo bem, com boa gerência e feito com antecedência que permite boa organização. Mas e a programação esportiva? Nada ainda foi anunciado, nem mesmo a tradicional Corrida de Santo Amaro. É bom frisar que para que eventos esportivos possam ser bem realizados é necessário tempo aos organizadores para que possam fazer contatos, melhorar a estrutura dos eventos, confeccionar recursos materiais de bom gosto e bem feitos, como: camisas, troféus, etc. Precisam negociar datas e pró-labores com as estrelas das modalidades envolvidas, dentre tantas outras providências. E, no verão a agenda dessa "turma" fica lotada. O alerta que o Blog faz é que hoje já é dia 12 de dezembro. A não ser que os contatos e o calendário esportivo já estejam prontos e costurados é bom os gestores do esporte de Campos agir com mais arrojo e rapidez. Como diz um amigo meu: "No Poder Público pode-se fazer quase tudo, desde que seja lícito". Então mãos a obra.
CADÊ OS ARAUTOS DA ÉTICA E DO PROFISSIONALISMO?
O ano de 2008 ainda não acabou. O (des) governo de Mocaiber também não. Pelo que me consta acaba no dia 31 de dezembro. Especificamente na área do esporte estavam previstos dois Jogos Estudantis: um de uma categoria etária, e outro de outra categoria de idade. Pelo que tomei conhecimento, só foi realizado um evento estudantil (de uma categoria), assim mesmo aos trancos e barrancos, com várias equipes deixando de competir por falta de logística e motivação. Os Jogos da outra categoria, pelo que eu sei, não aconteceu. Porque será? Mais uma: o Projeto “Esporte na Praça é de Graça” já não se vê acontecer nas praças onde tinham algum indicio de realização. Mas, repito, o ano de 2008 ainda não acabou, tão pouco o governo do prefeito Mocaiber. Como explicar isto? Na verdade, nenhum dos Projetos, ditos sociais deste (des) governo, teve gerencia, controle e/ou avaliação. Ate as academias populares estão funcionando a “meia bomba”. Fim de festa! Agora tudo não passa de mídia enganosa. A antiga AABB esta nova só na fachada. Por trás tudo a mesma coisa. E mais: muitos atletas sem receber a bolsa-atleta. Mas os arautos (ou hipocritas) da moralidade, continuam com pose de competência e tentando um lugarzinho no novo governo. Que se possam separar o “ joio do trigo”.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

REAFIRMANDO A POSTAGEM ABAIXO
DO BLOG ASPECTOS
Postado por Avelino Ferreira às 03:10 Muita gente estranhou o fato do jornalista e um dos principais nomes da campanha de Rosinha, Carlos Cunha, não estar indicado para compor o estafe da prefeita eleita. Todavia, Carlos Cunha é figura de proa do projeto Muda Campos e, por certo, tem seu espaço reservado na condução do processo político/administrativo do novo governo.Aliás, não só Carlos Cunha, como também o vereador Edson Batista (que não se reelegeu), o professor e ex-vereador Hélio de Freitas Coelho, Vladmir Matheus (um dos coordenadores da campanha da mãe, Rosinha), entre outros nomes importantes da coordenaçáo da campanha e da transição.O retorno de Zacarias Albuquerque, criticado por muitos, logo após o anúncio de seu nome, se deve à indicação política. Foi o caso também de Paulo Feijó, Nelson Dalmas, Jivago Vieira e Henrique Oliveira, embora estes não tenham sido alvo de críticas. PSB, PSDC, PRB, PSDB e PPS compõem a parceria que levou Rosinha à vitória e a contar coma maioria na Câmara de Vereadores a partir do dia 1º de janeiro.
OS “DE CASA” SEMPREM ROEM OS OSSOS
Existe uma máxima que diz que quando num almoço de domingo de uma família simples onde terá convidados para participar, os pais sempre orientam aos filhos e aos demais membros da família que deixem os convidados se satisfazerem primeiro. Assim, é comum aos membros da família e demais parentes deixarem os convidados saborearem os melhores ingredientes do almoço e a sobra (para não dizer resto) fica para os de casa. Para ser mais claro imaginem que o almoço fosse um frango assado. O peito, as coxas e demais partes mais saborosas do frango ficam para os convidados. O que sobra, ou seja, o pescoço, os pés, a carcaça e outros ficam para os “de casa”. Na política é sempre assim. Os que estão na “comissão” de frente, os que são fiéis a todo o momento, os que se expõe sem medo, os que vêem as portas se fecharem todo tempo, os que têm amizades desfeitas por questões políticas, entre tantas “perrenhas” que passam por vestirem verdadeiramente a camisa do seu líder, esses são os “de casa”. Os “de casa” sempre são fadados a roerem os “ossos”. E, quando tem a oportunidade de poder “saborear o filé mingon”, são esquecidos, ou melhor, são os “de casa”. Penso que isso seja uma injustiça. Entre os membros da comissão de transição do futuro governo municipal existe os “de casa”. Até o presente momento estão trabalhando muito, de forma semi-anônima, e sem serem cogitados a ocupar algum cargo no futuro governo. São os de “casa”.
Governo reduz IPI e cria duas novas alíquotas de Imposto de Renda

O governo anunciou nesta quinta-feira um pacote de medidas que, entre outras ações, criará duas novas alíquotas intermediárias para o Imposto de Renda Pessoa Física. A renúncia fiscal com a ação pode chegar a R$ 4,9 bilhões, informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Segundo Mantega, serão adotadas alíquotas de 7,5% para pessoas que declaram uma renda entre R$ 1.434 e R$ 2.130. Para aqueles que declaram entre R$ 2.150e R$ 2.866, o percentual será de 15%. Já para valores entre R$ 2.866 e R$ 3.582, será cobrada uma alíquota de 22,5%. Valores acima de R$ 3.582 mil continuarão pagando um percentual de 27,5%.

Além das mudanças no IR, o governo também confirmou um corte no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis. Os veículos com motores de potência 1.0, mais básicos, que hoje têm imposto de 7%, terão IPI zero.

Para carros com motores até 2.0, o imposto cai de 11% para 5,5%, mas os automóveis de luxo, com motores acima de 2.1, permanecerão com alíquota de 25%. Mantega informou que as mudanças valem a partir desta sexta-feira. "Amanhã, quem comprar um carro já terá a isenção", confirmou o ministro.

IOF

Ao lado do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, Mantega confirmou a redução da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), medida que também entrará em vigor nesta sexta-feira. O porcentual sairá da casa dos 3% ao ano para 1,5% ao ano. Em cima desta alíquota ainda continuará incidindo mais 0,38%, valor usado para cobrir parte das perdas na arrecadação com o fim da CPMF.

"Em janeiro aumentamos esta taxa do IOF porque estava havendo o aumento do crédito, e nós queríamos reduzir a expansão do crédito. Agora, estamos revendo esta medida", afirmou o ministro durante a entrevista coletiva.

Pelas contas apresentadas pelo ministro da Fazenda, o impacto da redução do IOF no spread cobrado pelos bancos (formado pela diferença entre o juro do crédito e o custo de captação dos recursos) será de 4 pontos porcentuais.

Com a publicação da medida, Mantega espera uma redução dos juros bancários. O ministro disse ainda que no primeiro momento da crise o medo das instituições financeiras elevou as taxas de juros praticadas, mas o País registra a retomada do volume de crédito à normalidade, o que deve reaver uma redução não só do IOF, mas das taxas de juros para reativar a economia.

Questionado do prazo para entrada em vigor da redução, Mantega afirmou que nos bancos públicos a queda será imediata. A mudança, segundo o ministro, não tem validade e representará uma renúncia fiscal de R$ 2,5 bilhões por ano.

Reservas internacionais

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, também confirmou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) vai aprovar a aplicação das reservas internacionais em operações de pagamento de dívidas externas de empresas privadas com vencimento em 2009. Segundo Meirelles, com o agravamento da crise internacional, o mercado de crédito no exterior ficou muito restrito, o que levou as empresas a uma procura pelo mercado interno para captar recursos, pressionando o custo financeiro do crédito no mercado interno.

A operação permitirá ao Banco Central emprestar recursos das reservas para os bancos, que repassarão os valores para empresas com dívidas com vencimento no próximo ano. Toda ação terá de respeitar as regras da Medida Provisória (MP) 442.

Henrique Meirelles detalhou que o limite de uso das reservas internacionais para os empréstimos a empresas que têm financiamento externo, com vencimento no último trimestre de 2008 e durante o ano de 2009, deve ficar na casa dos US$ 10 bilhões.

Fonte: Último Segundo do IG

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

TRATAMENTOS PARA ALMA
Médicos e hospitais começam a adotar a espiritualidade e a esperança como recursos para o combate de doenças
Há uma revolução em curso na medicina que mudará para sempre a forma de tratar o paciente. Médicos e instituições hospitalares do mundo todo começam a incluir nas suas rotinas de maneira sistemática e definitiva a prática de estimular nos pacientes o fortalecimento da esperança, do otimismo, do bom humor e da espiritualidade. O objetivo é simples: despertar ou fortificar nos indivíduos condições emocionais positivas, já abalizadas pela ciência como recursos eficazes no combate a doenças. Esses elementos funcionariam, na verdade, como remédios para a alma - mas com repercussões benéficas para o corpo. No Brasil, a nova postura faz parte do cotidiano de instituições do porte do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, da Rede Sarah Kubitschek e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, três referências nacionais na área de reabilitação física. Nos Estados Unidos, o conceito integra a filosofia de trabalho, entre outros centros, do Instituto Nacional do Câncer, um dos mais importantes pólos de pesquisa sobre a enfermidade do planeta, e da renomada Clínica Mayo, conhecida por estudos de grande repercussão e tratamentos de primeira linha. A adoção desta postura teve origem primeiro na constatação empírica de que atitudes mais positivas traziam benefício aos pacientes. Isso começou a ser observado principalmente em centros de tratamento de doenças graves como câncer e males que exigem do indivíduo uma força monumental. No dia-a-dia, os médicos percebiam que os doentes apoiados em algum tipo de fé e que mantinham a esperança na recuperação de fato apresentavam melhores prognósticos. A partir daí, pesquisadores ligados principalmente a essas instituições iniciaram estudos sobre o tema. Hoje há dezenas deles. Um exemplo é um trabalho publicado na edição deste mês da revista científica BMC Câncer sugerindo que o otimismo é um fator de proteção contra o câncer de mama. "Verificamos que mulheres expostas a eventos negativos têm mais risco de contrair a doença do que aquelas que apresentam maiores sentimentos de felicidade e positivismo", explicou Ronit Peled, da Universidade de Neguev, de Israel, autor da pesquisa. Na última edição do Annals of Family Medicine - publicação de várias sociedades científicas voltadas ao estudo de medicina da família - há outra mostra do que vem sendo obtido. Uma pesquisa divulgada na revista revelou que homens otimistas em relação à própria saúde de alguma forma ficaram mais protegidos de doenças cardiovasculares. Os cientistas acompanharam 2,8 mil voluntários durante 15 anos. Eles constataram que a incidência de morte por infarto ou acidente vascular cerebral foi três vezes menor entre aqueles que no início estavam mais confiantes em manter uma boa condição física. Provas dos efeitos da adoção da espiritualidade na melhora da saúde também começaram a surgir. Nos estudos sobre o tema, a prática aparece associada à redução da ansiedade, da depressão e à diminuição da dor, entre outras repercussões. A partir de informações como essas, os cientistas resolveram identificar o que levava a esse impacto. Chegaram basicamente a duas razões. Uma é de natureza comportamental. Em geral, quem é otimista, tem esperança e cultiva alguma fé costuma ter hábitos mais saudáveis. Além disso, essas pessoas seguem melhor o tratamento. "Uma postura positiva leva a gestos positivos. Os pacientes se cuidam mais, alimentam-se bem, fazem direito a fisioterapia, mesmo que ela seja dolorosa", explica a clínica geral carioca Cláudia Coutinho. A outra explicação tem fundamento biológico. Está provado que a manutenção de um estado de espírito mais seguro e esperançoso desencadeia no organismo uma cadeia de reações que só trazem o bem. "Se o paciente é otimista, encara um problema de saúde como um desafio a ser vencido. Nesse caso, as alterações ocorridas no corpo poderão ser usadas a seu favor", explica o pesquisador Ricardo Monezi, do Instituto de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo. O bom humor, por exemplo, é capaz de promover o aumento da produção de hormônios que fortalecem o sistema de defesa, fundamental quando o corpo precisa lutar contra inimigos. Além disso, o riso provoca relaxamento de vários grupos musculares, melhora as funções cardíacas e respiratórias e aumenta a oxigenação dos tecidos. É esse arcabouço de informações que permite hoje o uso, na prática, da espiritualidade, do otimismo, da esperança e do bom humor como recursos terapêuticos dentro da medicina. Nos Estados Unidos, por exemplo, pesquisadores da Universidade do Alabama preparam-se para começar a aplicar um tratamento batizado de "terapia da esperança". O sistema consiste em ajudar os pacientes a construir e a manter a esperança diante da doença. "O primeiro passo é auxiliá-los a encontrar um objetivo importante que dê sentido a suas vidas. Depois, aumentar a motivação para alcançá-lo e orientálos sobre os caminhos a serem seguidos", explicou à ISTOÉ Jennifer Cheavens, da Universidade de Ohio e participante do grupo que desenvolveu a novidade. Essa construção é feita com base em técnicas usadas na terapia cognitivo-comportamental, cujo objetivo é treinar o indivíduo a pensar e a agir de forma diferente para conseguir lidar de modo mais eficiente diante de condições adversas. O treinamento é feito com duas sessões semanais realizadas durante dois meses. A terapia será usada em portadores de deficiências visuais e nas pessoas responsáveis por seus cuidados. "Acreditamos que ela ajudará muito na redução da depressão e de outros problemas associados à perda da visão. Os pacientes ficarão mais motivados a lutar contra as dificuldades e a participar dos trabalhos de reabilitação", explicou à ISTOÉ Laura Dreer, professora do departamento de oftalmologia da Universidade do Alabama, nos EUA. No Brasil, a inclusão da ferramenta na prática médica está mudando a rotina dos hospitais. No Instituto de Ortopedia, no Rio de Janeiro, por exemplo, o trabalho médico é acompanhado pelo suporte psicológico, dedicado especialmente a fortalecer uma atitude mais positiva. O trabalho, claro, não é simples. Os pacientes costumam ser vítimas de traumas medulares ocorridos em situações como acidentes ou quedas. De uma hora para outra, têm a vida totalmente limitada. "Por isso, precisamos ajudá-los a enfrentar a nova situação. Eles têm de passar por uma reabilitação física e emocional", explica a psicóloga Fátima Alves, responsável pelo grupo. E quem faz isso usando o otimismo e a esperança como armas sai ganhando. "Mostramos principalmente aos mais descrentes que a postura positiva no enfrentamento da doença é um remédio", afirma Tito Rocha, coordenador da unidade hospitalar do instituto. Em breve, eles abrirão um grupo para incentivar o cultivo da espiritualidade pelos doentes. Na Rede Sarah, os pacientes são estimulados a participar de atividades que melhorem o humor e a disposição. Entre eles, estão o remo, a dança e os jogos. "No processo de reabilitação, esses recursos são fundamentais", afirma Lúcia Willadino Braga, presidente da Rede Sarah e considerada uma das melhores neurocientistas do País. "A doença deixa de ser o foco. Quando isso acontece, a recuperação é acelerada. O paciente fica menos tempo internado e retorna às suas atividades mais rapidamente", afirma. Constatações semelhantes são obtidas no InCor, em São Paulo. Lá, quem está internado recebe suporte psicológico para não entrar em depressão - já considerada fator de risco para doenças cardíacas - e manter o otimismo. "É preciso dar força para o espírito para que o corpo se recupere", afirma o cardiologista Carlos Pastore, diretor de serviços médicos da instituição. Talvez o símbolo mais emblemático do fim do preconceito da medicina ocidental contra questões relativas à emoções e espiritualidade seja o que está acontecendo na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a mais tradicional do País. Em novembro, a instituição sediará um evento para mostrar aos profissionais de saúde a importância de recursos como a espiritualidade e o bom humor na recuperação de pacientes. O curso será ministrado pelo geriatra Franklin dos Santos, professor de pós-graduação da disciplina de emergências médicas da universidade. No programa, há um bom espaço para ensinar os médicos e enfermeiros a usarem essas ferramentas. "Discutimos como isso deve ser aplicado na prática", diz o médico, que tem dado palestras pelas escolas de medicina do País inteiro. Nos Estados Unidos, também há um esforço para treinar os profissionais de saúde. Só para se ter uma idéia, o Instituto Nacional de Câncer americano criou uma espécie de guia para orientar médicos, enfermeiros e psicólogos sobre como usar a espiritualidade do paciente a seu favor. Todo esse interesse é o sinal mais patente de que a revolução vai durar. Por isso, ninguém deve se surpreender se quando chegar ao consultório médico for indagado sobre suas condições de saúde, obviamente, mas também sobre sua relação com a espiritualidade ou disposição de esperança. "Questões como essas devem começar a ser cada vez mais levantadas", defende Brick Johnstone, professor de psicologia médica da Universidade Missouri-Columbia, nos EUA. Revista ISTO É - 25/08/2008 ADRIANA PRADO E GREICE RODRIGUES Colaborou Cilene PereiraMedicina & Bem-estar
BOLETIM DO CREF 1 - DEZEMBRO DE 2008
FIBROMIALGIA - SAIBA MAIS
O termo fibromialgia refere-se a uma condição dolorosa generalizada e crônica. É considerada uma síndrome porque engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono. No passado, pessoas que apresentavam dor generalizada e uma série de queixas mal definidas não eram levadas muito a sério. Por vezes problemas emocionais eram considerados como fator determinante desse quadro ou então um diagnóstico nebuloso de “fibrosite” era estabelecido. Isso porque acreditava-se que houvesse o envolvimento de um processo inflamatório muscular, daí a terminação “ite”. Atualmente sabe-se que a fibromialgia é uma forma de reumatismo associada à da sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. O termo reumatismo pode ser justificado pelo fato de a fibromialgia envolver músculos, tendões e ligamentos. O que não quer dizer que acarrete deformidade física ou outros tipos de seqüela. No entanto a fibromialgia pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam que o paciente seja levado a sério em suas queixas. Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento. A partir da década de 80 pesquisadores do mundo inteiro têm se interessado pela fibromialgia. Vários estudos foram publicados, inclusive critérios que auxiliam no diagnóstico dessa síndrome, diferenciando-a de outras condições que acarretem dor muscular ou óssea. Esses critérios valorizam a questão da dor generalizada por um período maior que três meses e a presença de pontos dolorosos padronizados. Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer as manifestações da fibromialgia, dentre eles doenças graves, traumas emocionais ou físicos e mudanças hormonais. Assim sendo, uma infecção, um episódio de gripe ou um acidente de carro, podem estimular o aparecimento dessa síndrome. Por outro lado, os sintomas de fibromialgia podem provocar alterações no humor e diminuição da atividade física, o que agrava a condição de dor. Pesquisas têm também procurado o papel de certos hormônios ou produtos químicos orgânicos que possam influenciar na manifestação da dor, no sono e no humor. Muito se tem estudado sobre o envolvimento na fibromialgia de hormônios e de substâncias que participam da transmissão da dor. Essas pesquisas podem resultar em um melhor entendimento dessa síndrome e portanto proporcionar um tratamento mais efetivo e até mesmo a sua prevenção. Fonte: www.fibromialgia.com.br
BLOG'S EM ALTA
Murdoch vê futuro digital para jornais e elogia blogueiros
Mesmo com a crise financeira, a queda na circulação da maiora dos jornais e o pedido de concordata feito pelo grupo Tribune, que edita dois dos maiores diários dos EUA, o empresário Rupert Murdoch, de 77 anos, segue otimista. "Diferentemente dos que vislumbram o fim do mundo, eu acredito que os jornais vão alcançar novas alturas", disse em uma palestra para uma série da rádio australiana ABC. O empresário Rupert Murdoch é o acionista majoritário e executivo-chefe da News Corporation, um dos maiores conglomerados de mídia do mundo. A "News Corp" inclui entre seus ativos o estúdio cinematográfico Twentieth Century Fox, a rede Fox de televisão, o portal MySpace e dezenas de jornais nos EUA, no Reino Unido e na Austrália. Entre as principais publicações de seu grupo estão os jornais americanos Wall Street Journal e New York Post e os britânicos The Sun e The Times. Na palestra "Uma Era Dourada para a Liberdade", Murdoch vê um futuro digital para os jornais e enxerga a nova era tecnológica como uma oportunidade, e não uma ameaça. Segundo o discurso do empresário, traduzido na edição desta quarta-feira da "Folha de S. Paulo", "estamos passando dos jornais publicados em papel para os jornais como marcas. A forma de transmissão pode mudar, mas o público potencial pode multiplicar-se muitas vezes". "Os leitores querem notícias quanto sempre quiseram. (...) O desafio consiste em usar a marca de um jornal e, ao mesmo tempo, permitir que os leitores personalizem o noticiário das maneiras que eles quiserem", explicou. Murdoch afirma que, independente do meio, o veículo tem que se firmar como uma marca "conhecida por sua qualidade". "Em tudo o que fazemos, vamos transmiti-lo das maneiras que mais correspondem às preferências dos leitores". Na visão do empresário, o negócio jornalístico não deve mais ficar preso ao jornal de papel. "É verdade que nas próximas décadas as versões impressas de alguns jornais vão perder circulação. Mas, se os jornais derem aos leitores informações confiáveis, veremos ganhos na circulação -em nossos sites, em nossos feeds de RSS, em e-mails transmitindo notícias e anúncios customizados, nas notícias enviadas a celulares". Em uma crítica aos jornais e jornalistas que enxergam a internet como uma ameaça, Murdoch diz que "não são os jornais que vão ficar obsoletos. São alguns dos editores, repórteres e proprietários de jornais que estão esquecendo do bem mais precioso de um jornal: o vínculo com seus leitores".
O papel dos blogs
Murdoch também reforça o papel dos blogs independentes neste novo cenário da imprensa. "Antigamente um punhado de editores podia decidir o que era notícia e o que não era. Eles agiam como uma espécie de semideuses. Se eles publicassem uma história, ela virava notícia. Se ignorassem o fato, era como se nunca tivesse acontecido". O empresário afirma que, com a democratização da internet, os editores estão perdendo o poder. "A internet dá acesso a milhares de novas fontes que cobrem coisas que um editor poderia deixar passar. Se você não se satisfaz com isso, pode começar seu próprio blog, cobrindo e comentando as notícias você mesmo". Fonte: Portal do IG

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

FAZER O QUÊ ?
Após longo hiato nas postagens vou voltando devagar mas, "sem eira nem beira" ou " sem lenço sem documento", como diz os poetas e músicos.
Peço o entendimento daqueles que se acostumaram a frequentar esta página, mas a parada foi oportuna e providencial. Os motivos são de forum intímo.
Recomeçando gostaria de destacar a incompetencia do Mengão em se classificar para as Libertadores da América. Doeu, como torcerdor, ver meu time ganhando de 3 a 0 do Goiás e deixar o empate acontecer. Se eu fosse técnico do Flamengo (pensamento de todos que assistem o seu time jogar), me perdoe o Caio Jr., o Fla, tomaria no máximo 1 gol. Colaocaria os 11 na defesa. Mas infezlimente, vamos ter que aceitar esse pouco que o Flamengo merece. Fazer o quê?