terça-feira, 18 de março de 2008

"CAIXA PRETA" DO GOVERNO MOCAIBER
Aos poucos o conteúdo da "caixa-preta" do governo do prefeito afastado, Alexandre Mocaiber, vêm sendo trazido a tona. Anthony Garotinho, em seu blog, revela algumas das maracutaias que têm informações. Confira:
18.03.2008
A farra das contratações
A Secretaria de Fazenda de Campos acaba de divulgar a execução orçamentária para pagamento de pessoal. Fica evidente a estratégia de promover contratação em massa para influenciar o resultados das eleições. Vejam os números: 2003..........R$ 138 milhões 2004..........R$ 178 milhões 2005..........R$ 147 milhões 2006..........R$ 315 milhões 2007..........R$ 395 milhões 2008..........R$ 631 milhões 18.03.2008
A pilhagem do erário
A cada dia surgem novas evidências da relação promíscua e delituosa entre o prefeito afastado por corrupção Alexandre Mocaiber e os fornecedores da Prefeitura de Campos.
Em meio à já conhecida enxurrada de denúncias, surge mais um caso a comprovar o estilo obscuro e criminoso adotado pela ex-administração campista.
Esse exemplo mostra a criatividade e o modus operandi do grupo que há 10 anos se aboletou no poder para dele extrair vantagens pessoais de toda sorte. A empresa tem nome curioso – Mope - cuja sonoridade faz lembrar a sigla de um movimento de base operária. Sua prática, contudo, é a mesma dos grupos mafiosos que se incrustam na administração e, tal parasitas, vivem da transfusão de recursos públicos para o bolso de empresários espertalhões.
A Mope é uma das empresas envolvidas nos desfalques que levaram ao afastamento de Mocaiber et caterva. No contrato social, o endereço de sua sede é loja 2, número 210 da rua Barão de Miracema, Centro de Campos. No local, ninguém sabe, ninguém viu. Há uma reles loja de auto-peças, que nada tem a ver com a referida empresa.
O contrato social traz outras preciosidades. Seus proprietários são: Maria José Nogueira, Rosangela Ferreira Manhães, Bruno Manhães Ribeiro, Viviane Nogueira Martins e Luis Mário Souza Salles. Ainda de acordo com a peça contratual, cada um fez aporte de R$ 70 mil reais para a constituição da empresa. Nada demais, não fossem os supostos empresários pessoas humildes, residentes em habitações precárias de bairros da periferia. Emprestaram nomes e documentos para a criação da empresa. Em troca, foram agraciados com o vale-refeição de R$ 50/mês da prefeitura.
A Mope, portanto, não passa de um laranjal, a serviço das criminosas traquinagens de Mocaiber et caterva. O rosário de descuidos do grupo que há anos vem saqueando os cofres da prefeitura não para por aí. A atividade criminosa quase sempre enreda seus personagens numa teia de delitos que se misturam e se potencializam.
A empresa-fantasma tem por hábito superfaturar seus contratos. O de número 205139/2007 refere-se à venda de 150 computadores e é objeto de uma minuciosa fiscalização do TCE. O valor total do contrato é de R$ 486 219,00, o que resulta num preço unitário de R$ 3 241,00 para cada máquina. De acordo com técnicos do TCE, computadores com aquela configuração não passam de R$ 2,4 mil. No barato, 34 % de superfaturamento.As primeiras investigações sobre os verdadeiros proprietários da Mope apontam para o filho de um ex-secretário do prefeito afastado por corrupção, Alexandre Mocaiber.
Dentro de alguns dias, com o avanço da apuração, sua identidade será revelada. Este é mais um capítulo da malfadada passagem de Mocaiber et caterva à frente da prefeitura de Campos. A cidade e seus moradores não merecem tamanha incúria. Casos como esse e muitos outros em investigação dão-nos a convicção de que o grupo que estava no poder perdeu a mais elementar noção de qualquer valor republicano para, pudores às favas, entregar-se a um voraz movimento de pura e simples pilhagem. Certamente, confiavam na impunidade. Felizmente, enganaram-se.

Um comentário:

Anônimo disse...

A culpa disso,foi da juíza que anulou as eleições,cassou o prefeito Campista e deixou inelegíveis o casal garotinho,pudim e Claudecir,todos por abuso de poder das máquinas.Ora se todos foram culpados por abuso de poder tanto do estado quanto dá prefeitura,por que ela não entregou a prefeitura ao 3ºlugar,o mais prejudicado.Quem era mesmo o 3º ?