Flávia Delaroli viaja para Macau com a dúvida: 'Diz a lenda que a gente ainda vai receber o maiô'
Lydia Gismondi Do GLOBOESPORTE.COM
A seleção brasileira de natação embarcou para a Ásia nesta terça-feira com uma dúvida na bagagem. A 17 dias das Olimpíadas de Pequim, os atletas ainda não sabem qual maiô será usado na competição. O badalado modelo LZR Racer, da Speedo, que o COB havia prometido para a última seletiva olímpica, em maio, até agora não chegou. Os atletas viajaram para Macau, onde farão a preparação, sem saber o que vão vestir nas piscinas do Cubo D’água. - Diz a lenda que a gente ainda vai recebê-los. O COB garantiu que a gente ia receber, mas parece que a Speedo internacional não deu essa certeza. O que me deixa um pouco mais tranqüila é que, de acordo com as regras, todo mundo tem de ter condições iguais - afirma a mineira Flávia Delaroli.
MAIÔ TORNOU-SE OBJETO DO DESEJO
Quando recordes mundiais começaram a ser batidos por atletas que vestiam o LZR, também conhecido como “maiô espacial”, foi feito um pedido ao COB para que os atletas brasileiros pudessem usá-lo. Agora, com o impasse, cogita-se até apelar para o estande da Speedo, que sempre distribui maiôs nas competições internacionais. Maior astro da delegação, Thiago Pereira ainda está em dúvida se vai usar o LZR ou o modelo Blue 70. A decisão será tomada em Macau. Mas a dúvida deixa a equipe apreensiva. - É ruim a gente não saber quando vai receber, porque vai sobrar pouco tempo para testar. Dizem que o LZR costuma causar algumas bolhas, então é preciso se adaptar a ele. Eu ainda não tive a oportunidade de testá-lo. No meu caso, ainda há um agravante, porque sou muito magra, então às vezes o menor número não fica bom em mim - explica Gabriella Silva.
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