sábado, 2 de agosto de 2008

TRAGÉDIA

Tenho relutado em escrever assuntos que possam tirar a paz que tenho experimentado nos últimos tempos. Evitar postar artigos, comentar sobre as minhas impressões políticas cotidianas e noticiar acontecimentos trágicos são algumas das minhas estratégias para que eu possa usufruir por momentos mais alongados desse estado mental, emocional e espiritual que passo.

No entanto, deparei-me hoje com um certo paradoxo. A paz que relatei acima deu lugar a um sentimento de ansiedade, angústia e compaixão, ao receber uma trágica notícia de um acidente automobilístico que vitmou fatalmente três jovens e deixou uma gravemente ferida na madrugada deste sábado.

Diante desse paradoxo interior, e após algumas reflexões, decidi que poderia noticiar este lamentável e trágico fato, sem contudo perder minha paz espiritual. Pensei que, pelo contrário, poderia descarregar esses sentimentos negativos, inerentes da compaixão e da angústia, ao compartilhar com os leitores desta página, para sobretudo alertar aos pais e aos jovens quanto as graves consequencias de comportamentos intepestivos e não muito responsáveis (característicos da maioria dos jovens contemporâneos), sem, contudo, querer fazer quaisquer tipos de pré-julgamento. Dessa forma, resolvi noticiar o trágico acontecimento.

Por um desses acasos do destino ao comentar sobre o referido acidente com os jovens moradores do edificio em que moro fiquei sabendo que a jovem que até este momento ainda sobrevive com ajuda de aparelhos é minha vizinha de prédio. Sua família é moradora antiga do condomínio e são pessoas que têm todo meu apreço, carinho, respeito e admiração. Vi crescer e se desenvolver a jovem, tendo por ela as melhores impressões e referências quanto a sua conduta e modo de proceder. Infezlimente estava no carro, no banco traseiro, na hora do trágico ocorrido.

Como pai, educador e vizinho dessa jovem fiquei bastante abalado, não só pelo sofrimento que as famílias e a jovem devem estar passando, mas também pelo fato do acontecido poder ter ocorrido com os demais jovens do condomínio, inclusive com os meus filhos, que embora não dirijam, não estão livres desse cruel e trágico destino.

Rogo a DEUS que conforte os familiares das vítimas fatais e LHE peço que com sua infinita misericórdia ampare a vítima que ainda sobrevive e proporcione forças para seus pais e seu irmão, assim como os demais parentes dos que vieram ao óbito.

Um comentário:

Anônimo disse...

Vou juntar-me a você e orar por estas famílias,pedindo a Jesus que as amparem neste momento de aflição e dor.