sexta-feira, 26 de outubro de 2007

POR MUITO MENOS DO QUE ACONTECE EM CAMPOS, A POLÍCIA FEDERAL AGE.

SERÁ QUE A NOSSA CIDADE VAI SOFRER TAMBÉM O DESCASO DAS AUTORIDADES POLICIAIS, ANTE AOS DIVERSOS ESCANDÂLOS DE CORRUPÇÃO PÚBLICA INSTALADA NAS REPARTIÇÕES MUNICIPAIS Veja a seguir a matéria, que este blogueiro resolveu postar para mostrar aos gestores públicos, empresários e empreiteiros, que um dia a casa pode cair. Sinopse de imprensa: 'laranjas' envolvidos no caso Cisco tinham 20 empresas registradas 26/10/2007 - 04:31 – Redação do Jornal Último Segundo SÃO PAULO - Levantamento realizado na Junta Comercial de São Paulo e na Receita Federal mostra que os mesmos 'laranjas' do esquema de empresas envolvidas no caso Cisco foram utilizados por empresas de outros ramos de atividade. Em nome dos suspeitos estão resgistradas 20 empresas, não só de informática, mas também de factoring, equipamentos, alimentos e comércio de produtos agrícolas e peças e acessórios de automóveis. As informações são do "O Estado de S. Paulo". Segundo o levantamento, feito com os nomes de 13 laranjas descobertos pela PF durante a Operação Persona, existem 20 empresas em São Paulo, na Bahia e em países como Bahamas e Panamá. A soma do capital declarado por 12 empresas à junta comercial alcança o valor de R$ 15 milhões. O levantamento mostrou ainda que os laranjas têm como sócios 11 pessoas, e a maioria das quais não mora nos lugares declarados à junta. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal relacionaram 77 empresas com sede no Brasil e 29 com sede no exterior como envolvidas diretamente no esquema de fraude que deu um prejuízo de R$ 1,5 bilhão ao governo. As empresas do esquema ligado à Cisco serviram, segundo o MPF e a PF, para blindar a multinacional no Brasil e nos Estados Unidos. Era por meio delas que se fazia a importação de equipamentos da empresa, a distribuição de produtos e a lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio de executivos. Operação Persona O escândalo envolvendo a Cisco estourou na semana passada, quando a Polícia Federal prendeu os diretores da empresa e apreendeu US$ 45 milhões em mercadorias na Mude - distribuidora da Cisco no Brasil e acusada de participar do esquema de sonegação fiscal. De acordo com a Receita Federal, o esquema se baseava no subfaturamento de mercadorias - que entravam no País a custo abaixo do real, para evitar ou reduzir o pagamento de imposto de importação. Um dos supostos truques era explorar a diferença de tributação entre os hardwares (os computadores, roteadores e demais aparelhos de informática) e os softwares (os programas que rodam nesses aparelhos). A Cisco é acusada de subfaturar os preços do hardware e compensar aumentando o valor do software - dessa forma, como o software é menos tributado, a empresa conseguiria pagar menos imposto ao todo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Estão começando a passar o Brasil a limpo,começou pelo quinto dos infernos e vai demorar a chegar por aqui.

Anônimo disse...

Aqui na cidade tem tanto cisco que se bobear não deixa ninguém abrir o olho.