Moralidade, ética, fidelidade e competência

Prof. Vitor Augusto Longo Braz* A palavra de ordem do atual Gestor do esporte em Campos é a moralidade. Segundo comenta-se, em todos os cantos da cidade, sua intenção é moralizar a FME para salvar a candidatura do seu criador, um ex-deputado federal, para vereador. No entanto, seu criador, o ex-deputado federal, diz para todo mundo que não está satisfeito com sua atuação, sua incompetência, seu estilo desequilibrado em atender as pessoas (com ignorância e destrato), com sua vaidade, que no popular se traduz em "sapato alto", e que já teve algumas conversas desarrumadas com sua criatura sobre esses comportamentos, e que ele é cabeça dura. Por sua vez a criatura, segundo comenta-se, diz que entre o seu criador e o chefe do executivo, ele opta pelo segundo. Isto, ao meu entender, é uma clara demonstração de infidelidade e apego desenfreado ao cargo que lhe foi oferecido pelo seu criador. Mas, vamos continuar falando de moralização. É do conhecimento geral que existe um "funcionário", da FME, oriundo da região metropolitana de Niterói, e que é afilhado de um vereador do Fundão, foi, pelo gestor do esporte, afastado do cargo de DAS, dos mais alto. Só que sua exoneração foi por pouco tempo. O padrinho deste "funcionário" - que tem, repito, um DAS, que fica só abaixo do DAS do chefe - um vereador de prestígio e votos, na mesma hora recolocou o seu afilhado no cargo em que se encontrava, ou seja, com o mesmo DAS. E o que é mais desmoralizante: sem precisar aparecer dia nenhum no seu local de trabalho. Esse cidadão só recebe. Outro caso, no que diz respeito à moralização, pregada pelo Gestor da FME, foi o da exoneração de um outro funcionário que, ao contrário do outro que ele exonerou, trabalha, realiza muitos eventos com zelo, comprometimento, sucesso e mostra-se competente no seu metiê. Mas, sabe-se lá porquê, o chefe não gostava dele. Aí, um outro vereador, de um certo Rio Escuro, ex-presidente da Câmara Municipal, o fez “mastigar e engolir a seco” um ofício recolocando-o de volta no cargo que esse zeloso funcionário sempre ocupou e trabalhou, assim como continua trabalhando. Fica a minha pergunta: Cadê a tão divulgada moralização pregada pelo Gestor da FME? Vou mais além. Não obstante ao fato do gestor do esporte em Campos se apoderar de projetos alheios, como a "Arena da Lapa” , vem difamando o mentor e autor do projeto de desequilibrado. Pois bem, o autor do projeto entende que essa difamação se trata de uma defesa, baixa, diga-se de passagem, e, até admite que em alguma situação se desequilibrou. Mas, se conforta, sabendo que o desequilíbrio faz parte da natureza humana. Afinal, quem nunca teve momentos de desequilíbrio. O próprio senhor que faz essa difamação se mostra a todo o momento um desequilibrado no trato com as pessoas, como seu próprio criador insinua em conversas particulares. O mentor do projeto ficou até, de certa forma, feliz com esses comentários públicos e maledicentes do gestor da FME, pois de corrupto não pode ser taxado, nem de ter enriquecido rápido e outras coisa piores. O mentor do Projeto, por um momento, até que ficou feliz em ver que se estava "tentando" executar um projeto seu, apesar de toda falta de ética, um preceito básico em qualquer ser humano, principalmente ao homem público. Entretanto, para finalizar a questão da ética, o Projeto não deu certo. Os eventos promovidos ali, todos planejados e executados na última hora, faltando apenas dois dias para a festa de São Salvador, ficaram super esvaziados. Vejam os números: Futevolei - 11 duplas apenas e um prejuízo para o profissional que executou o evento – Sr. Osvaldo Potoca (esse, segundo ele, não adentra nunca mais na FME) e olha que é amigo pessoal do criador; Natação - 36 competidores de apenas 4 Instituições; Corrida Rústica - Sessenta e poucos atletas, a maioria, quase 50% de Itaperuna, e por aí vai. Sabe como está aquele "elefante branco", agora - por que é nisso que aquela Arena se transformou: um ponto de marginalidade e venda de tóxicos da favela que ocupa as suas imediações, segundo comentários que se houve no calçadão de Campos. Eu, particularmente, fico entristecido em ver um projeto elaborado para alavancar o esporte, a educação, para a integração e inclusão social e para proporcionar lazer aos campistas, se transformar nesta coisa horrível e terrível que é um ponto de tráfico de drogas e de custo altíssimo, pago pelo Poder Público. Dizem que o custo é de R$ 70.000,00, não sei se por semana, por mês ou por temporada. O certo é que é muitíssimo caro para a finalidade que se está tendo. E, ressalto, que particurlamente não acredito nesse senso comum, nesses comentários que se houve, principalmente no calçadão de Campos. Mas, como diz o dito popular: “O povo aumenta, mas não inventa”, aí fico na dúvida quanto à veracidade desses comentários que se ouve nos quatro cantos da cidade. Quanto ao criador, com toda essa falta de gestão e competência da sua criatura, seu desgaste é imenso. Sua criatura conseguiu acabar com sua base eleitoral e afastar os verdadeiros amigos que ao longo de muitos anos vestiu a sua camisa, não medindo esforços e investimentos, para que ele obtivesse sucesso nas suas candidaturas. Se eu fosse ele não me arriscaria expor a uma eleição a cargo público, pois a sua decepção será, com certeza, imensa. Outro comentário que se houve é que nem para sindico do seu prédio ele se elege mais. Tudo isso por conta do comportamento, atitudes e incompetência da sua criatura que, além do mais, se assessorou com uma pessoa sem histórico e serviços prestados a Educação Física e Esporte em nossa cidade. Isso, sem deixar de registrar, que nunca participou de uma reunião sequer do Criador, nem nunca foi ao seu escritório, a seu comitê, a um único comício seu. Mas, para finalizar esse artigo, dou “vivas” a Campos dos Goytacazes, a 25ª cidade mais rica dos 5.565 municípios do Brasil, que não tem sequer uma pista de atletismo ou ginásio público ou, tão pouco, apóia seus atletas pobres e sacrificados e aos profissionais do esporte que ao longo de suas vidas deixaram um lastro de dedicação e amor ao esporte.