quinta-feira, 29 de maio de 2008

TAMOS "DENTRO D'ÁGUA"...
Três notas lamentáveis envolvendo o poder e a classe política, como um todo, abalaram um considerável segmento da população campista. Em consequencia desses lamentáveis episódios, o cidadão de bem, conforme diálogo que tive com pessoas de variados segmentos profissionais, ideológicos e sociais da nossa terra, estão sentindo, um tanto quanto, envergonhados de sua naturalidade, uma vez que, os nossos legítimos representantes estão sendo alvo de prisões e ações policiais. Exagerando, mas não generalizando, ser campista hoje é sinônimo de ocupar um espaço geográfico, onde os mandatários do poder são alvos de denuncias e suspeição de malversação do erário público, para não dizermos corruptos e algo mais. Suas moradias e locais de "trabalho" viraram locais de visitação frequente dos "homens de preto". Selecionei essas três postagens, duas do Blog de Ricardo André e uma do Garotinho, o personagem do dia, que contracenou com os homens de preto da PF, leiam:
DO BLOG DO RICARDO ANDRÉ 1
"O procurador-geral da República em Campos, Eduardo Santos de Oliveira, segundo nota distribuída à imprensa, agora há pouco, propõe ação de improbidade administrativa contra todos os 17 vereadores de Campos. A ex-controladora-geral do governo Mocaiber Marcilene Daflon e o empresário Geraldo Seves, dono da empresa “Telhado de Vidro”, também estão entre os denunciados.Segundo a nota, vários documentos foram encaminhados à Justiça Federal, como faturas de shows e emendas parlamentares e documentos indicando que dezenas de funcionários contratados pela Prefeitura de Campos, através da Fundação José Pelúcio, estavam à disposição dos vereadores. O procurador pede:- ressarcimento dos ganhos suspostamente ilícitos;- indisponibilididade dos bens dos denunciados- perda dos direitos políticos.Segundo a nota, a ação foi proposta no último dia 9, mas não informa se já foi ou não aceita pela Justiça Federal".
DO BLOG DO RICARDO ANDRÉ 2
"Prefeito de Campos é denunciadopelo MP por fraude em licitação"
"Da Agência Brasil - Rio de Janeiro - O prefeito Alexandre Marcos Mocaiber Cardoso, de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, foi denunciado hoje (29) pelo Ministério Publico do Estado do Rio de Janeiro pelos crimes de formação de quadrilha e fraude em licitação, o que causou aos cofres públicos um prejuízo de cerca de R$ 9 milhões.
Outros envolvidos na denúncia são o ex-secretário municipal de Obras José Luiz Maciel Puglia; o ex-subsecretário municipal de Obras Adriano Marques do Nascimento; o ex-secretário municipal de Fazenda Carlos Edmundo Ribeiro de Oliveira; a presidente da Comissão Permanente de Licitação do Município, Marta Antonia Miranda Vasconcelos; o ex-procurador-geral do município Alex Pereira Campos; a procuradora do município, Flávia Trindade Ferreira de Araújo Naked Chalita, e três fiscais da Secretaria de Obras.
Segundo a denúncia do Ministério Público, a prefeitura fez seis contratos, que favoreceram indevidamente três empresas do ramo de construção civil e os demais denunciados.A Secretaria de Comunicação Social da prefeitura de Campos informou que o prefeito ainda não tomou conhecimento do teor da denúncia, mas que ele já acionou seus advogados, para ficarem a par do processo".
DO BLOG DO GAROTINHO
29.5.2008 19:01:05
"Em defesa da honra"

"Na data de hoje, minha residência foi alvo de uma diligência de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal, sob a absurda acusação de formação de quadrilha armada. Trata-se de uma violência inaceitável, dentro do estado democrático de direito, cujos responsáveis serão, no momento oportuno, devidamente interpelados, uma vez que nenhum crime foi por mim praticado. A acusação baseia-se no fato de alguns policiais terem sido substituídos em determinadas Delegacias para privilegiar um suposto esquema de favorecimento.

A transferência ou substituição de policiais não pode servir para fundamentar uma acusação de crime, pois, se fosse assim, o crime eventualmente praticado por um guarda municipal seria, por sua vez, de responsabilidade do Prefeito.

Neste caso específico, a substituição do policial deveu-se a uma correspondência a mim dirigida pelo Presidente da FIRJAN, Eduardo Eugênio Gouveia Vieira, na qual relatava o fato de uma importante empresa multinacional situada na Baixada Fluminense ter sido vítima de extorsão por policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. Por sua contundência, acolhi imediatamente a denúncia, adotando a medida administrativa cautelar cabível. Esta atitude é diametralmente oposta à interpretação dada pelos que me acusam, pois destinava-se exatamente a preservar o interesse público.

Reagirei, como sempre, com todas as minhas forças a qualquer tentativa de macular meu nome e minha honra".

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