sexta-feira, 12 de junho de 2009

ZONEAMENTO ECOLÓGICO PODE ALAVANCAR ECONOMIA DO ESTADO
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Jorge Picciani (PMDB), afirmou que a regulamentação da Lei 5.067/2007, que trata do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do estado, será fundamental para o desenvolvimento sustentável e o planejamento de futuros investimentos, que podem alavancar a economia do Estado. O ZEE prevê a classificação e mapeamento de todo o território fluminense, determinando as atividades permitidas em cada região. "Está claro que a regulamentação da lei é muito importante. Existem muitos empreendedores interessados na silvicultura, por exemplo, que pode ajudar a desenvolver principalmente o Norte do estado, com geração de renda através da questão ambiental", analisou Picciani, durante debate organizado pelo Fórum de Desenvolvimento do Rio, nesta quarta-feira (10/06). O evento contou com a presença do presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino, e da subsecretária de Estado do Ambiente, Elizabeth Lima, além de representantes das instituições que compõem as Câmaras Setoriais de Agronegócio e de Desenvolvimento Sustentável do fórum. O zoneamento, que está a cargo da Secretaria Estadual do Ambiente, tem o duplo objetivo de garantir que permaneçam intocadas as regiões preserváveis, principalmente áreas como reservas hídricas, matas nativas e zonas de proteção de diversas categorias, ao mesmo tempo em que torna mais ágil e transparente o processo de concessão de licenças ambientais para atividades econômicas, como instalação de indústrias e demarcação de áreas agrícolas. Elizabeth Lima acredita que com a regulamentação o empresário vai saber onde investir com mais segurança. "Nós estamos um pouco atrasados, mas todos os estudos já estão sendo concluídos e temos a base cartográfica toda desenhada em parceria com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)", explicou a subsecretária. Segundo Luiz Firmino, algumas regiões precisão desenvolver suas questões econômicas e ambientais. "Não há como o Inea se dissociar de questões básicas da ecologia. Porém, áreas turísticas vão ter equipamentos de grande porte. Assim como na área rural, onde grupos vão explorar os minérios, por exemplo. Por isso, temos que ter cuidado com essas regiões. Vamos trabalhar ao lado do desenvolvimento econômico e sustentável", explicou o presidente do Inea. A reunião contou ainda com a participação dos deputados André Corrêa (PPS), José Nader (PTB), Aparecida Gama (PMDB) e Gilberto Palmares (PT) e representantes da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg), da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor) e da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

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