Vou me arriscar a fazer o papel de comentarista de uma partida de futebol. Arrisco-me porque o futebol se modernizou muito nos últimos anos e os sistemas táticos aliados a técnica, tecnologia, força e talento de vários jogadores brilhantes, fazem do futebol contemporâneo uma ciência, mas que passa longe de ser exata.
E aproveitando um gancho do narrador Luís Roberto da TV Globo, eu concordo que o futebol se torna um esporte apaixonante na medida em que não só a técnica, a tática e os talentos individuais, são fatores decisivos para o resultado final de uma partida e, até mesmo, para a conquista de um título.
Foi o que, ao meu olhar, suspeito pela paixão, diga-se de passagem, aconteceu no jogo entre o Fluminense e o Boca Júnior, terminado agora pouco no Maracanã. Se analisarmos as estatísticas, ou na linguagem mais técnica o scout, veremos mais posse de bola, mais escanteios, mais finalizações, mais técnica e mais tática do time argentino.
No entanto, a garra, a sorte, a vontade, a paixão e o incentivo da torcida levaram o tricolor carioca para a final da Copa Libertadores da América.
Eu diria que os nomes do jogo foram o goleiro Fernando Henriques e o Conca pelo lado do time brasileiro, do lado contrário prevaleceu, mais uma vez, o talento do Riquelme e a falta de sorte do time argentino. Entretanto, são exatamente esses fatores, ou ingredientes, que fazem do futebol o esporte mais apaixonante, pelo menos para nós brasileiros.
Foi um verdadeiro espetáculo do esporte se levarmos em conta todos os fatores, ou, como disse a pouco, os ingredientes, necessários para a classificação de uma disputa futebolística de nível de uma semi-final da Libertadores.
Parabéns ao Fluminense, aos torcedores tricolores (o Maracanã recebeu um público de 84.632 pessoas) e ao futebol brasileiro, que aliás se credencia com essa performance, cada vez mais, a sediar a Copa do Mundo de 2014.
Texto Corrigido
Nenhum comentário:
Postar um comentário