domingo, 27 de novembro de 2011

NOSSO LEGISLATIVO NÃO É PARA  CRIANCINHAS

Não há dúvidas que fica mais fácil para um gestor público eleger-se a um cargo eletivo qualquer. Existem uma infinidade de exemplos. Só para ilustrar a afirmação basta computar o número de secretários e sub-secretários municipais que se elegeram a cargos de vereador, deputado estadual e federal, vice-prefeito e prefeito em nossa cidade e região. Numa análise um tanto, quanto lógica e com o viés da legalidade e pureza, foram eleitos gestores que prestaram algum tipo de serviço a população e que, consequentemente, mereceram a confiança, credibilidade e reconhecimento de sua capacidade em gerir a coisa pública, especificamente no setor em que estavam comprometidos.

Porém, existem muitos gestores públicos que almejam alcançar exito nas urnas para um mandato, principalmente ou quantitativamente para o poder legislativo, mas que por incompetencia administrativa, arrogância no trato inter-pessoal, falta de discernimento que o seu cargo é algo passageiro e uma oportunidade ímpar de mostrar capacidade para o que foi desiguinado, estão fadados ao fracasso.


Num setor público do nosso município, que peculiarmente me chama a atenção, percebo claramente o que afirmo no parágrafo anterior. Sem medo de incutir em erro e com a concordância de uma parte significativa de profissionais da área, que se preservam no anonimato, entrevejo a pior gerência dos últimos anos neste setor, tão importante publicamente no âmbito educacional, quanto no ato de fazer política, no sentido de ser potencialmente uma "máquina" de votos.

E, numa percepção auto-enganosa, um dos gestores dessa ridicúla administração tem a aspiração de se eleger vereador. Para mim essa sua aspiração é uma infantilidade, coisa de criança, ou talvez de nenénzinho.

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