quarta-feira, 10 de abril de 2013


Mulheres Empresárias discutem “Obesidade e seus riscos”


A reunião mensal da Câmara da Mulher Empresária (CME) da Associação Comercial e Industrial de (Acic) foi marcada pela palestra “Obesidade e seus riscos”, com a endocrinologista Mari Cassol Ferreira, nesta semana, no auditório da Acic.
O evento, que encerrou as atividades da CME neste ano, contou com o apoio da indústria de medicamentos Roche, que realizou, gratuitamente, testes de impedância (% de gordura do organismo) e de taxa de IMC (índice de massa corporal).

Enquanto nos Estados Unidos 30% da população é obesa, aqui no Brasil o sobrepeso chega a 30% e a obesidade ocorre em torno de 10% (13% das mulheres e em 6% dos homens). 

Como se trata de um problema ligado à vida moderna, a tendência natural no Brasil é a de que esta prevalência aumente, a menos que se consiga estabelecer medidas sociais e educativas no sentido de se prevenir a obesidade. Convém lembrar que no Japão, Suécia e Holanda - países considerados ricos - a freqüência da obesidade tem sido pequena provavelmente em função do desenvolvimento cultural destas nações o que reforça a importância dos aspectos educativos na prevenção do excesso de peso.

A obesidade é considerada uma doença multifatorial, ou seja, múltiplos fatores contribuem para o seu aparecimento e para sua manutenção.

Aí se incluem os fatores genéticos, alimentares, emocionais, culturais, sociais, mudanças de comportamento, doenças endócrinas, gasto energético com atividade física, hábitos compulsivos, etc. Mas, de uma forma geral, são duas as causas principais: um maior consumo de alimentos gordurosos e uma tendência crescente ao sedentarismo.
 
Na abordagem do paciente com excesso de peso, explica Mari Cassol Ferreira, o mais importante é identificar porque isto está acontecendo. No mundo inteiro, existe uma grande preocupação em relação à obesidade. Esta preocupação é devida não somente pelos problemas sociais e psicológicos que o excesso de peso traz, mas principalmente pelas doenças que podem estar associadas ou podem ser agravadas pela obesidade. E o que é pior, a prevalência da obesidade vem crescendo muito com características de uma verdadeira epidemia.

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