Mulheres Empresárias discutem “Obesidade e seus riscos”
A
reunião mensal da Câmara da Mulher Empresária (CME) da Associação
Comercial e Industrial de (Acic) foi marcada pela palestra “Obesidade e
seus riscos”, com a endocrinologista Mari Cassol Ferreira, nesta semana,
no auditório da Acic.
O
evento, que encerrou as atividades da CME neste ano, contou com o apoio
da indústria de medicamentos Roche, que realizou, gratuitamente, testes
de impedância (% de gordura do organismo) e de taxa de IMC (índice de
massa corporal).
Enquanto
nos Estados Unidos 30% da população é obesa, aqui no Brasil o sobrepeso
chega a 30% e a obesidade ocorre em torno de 10% (13% das mulheres e em
6% dos homens).
Como se trata de um problema ligado à vida moderna, a tendência natural
no Brasil é a de que esta prevalência aumente, a menos que se consiga
estabelecer medidas sociais e educativas no sentido de se prevenir a
obesidade. Convém lembrar que no Japão, Suécia e Holanda - países
considerados ricos - a freqüência da obesidade tem sido pequena
provavelmente em função do desenvolvimento cultural destas nações o que
reforça a importância dos aspectos educativos na prevenção do excesso de
peso.
A
obesidade é considerada uma doença multifatorial, ou seja, múltiplos
fatores contribuem para o seu aparecimento e para sua manutenção.
Aí se incluem os fatores genéticos, alimentares, emocionais, culturais,
sociais, mudanças de comportamento, doenças endócrinas, gasto
energético com atividade física, hábitos compulsivos, etc. Mas, de uma
forma geral, são duas as causas principais: um maior consumo de
alimentos gordurosos e uma tendência crescente ao sedentarismo.
Na
abordagem do paciente com excesso de peso, explica Mari Cassol
Ferreira, o mais importante é identificar porque isto está acontecendo.
No mundo inteiro, existe uma grande preocupação em relação à obesidade.
Esta preocupação é devida não somente pelos problemas sociais e
psicológicos que o excesso de peso traz, mas principalmente pelas
doenças que podem estar associadas ou podem ser agravadas pela
obesidade. E o que é pior, a prevalência da obesidade vem crescendo
muito com características de uma verdadeira epidemia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário